É envolto em emoção e alegria que o recebo neste, também seu, espaço de opinião.
Aqui não se faz política. Não se põe em causa o bom-nome de personalidades e ou instituições.
Este espaço reveste-se apenas da importância para a publicação de opiniões construtivas acerca do desenvolvimento desportivo na região, com incidência em Marco de Canaveses.
Disponha!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

FUTSAL FEMININO EM MARCO DE CANAVESES

Um dia, Marco de Canaveses acordou e viveu um campeonato de futsal feminino, uma taça e uma super taça!
No dia seguinte, Marco de Canaveses acordou para a realidade. As equipas Marcoenses para competir tiveram de se deslocar para concelhos vizinhos!
Ainda bem que este dia ficou registado em video!
Ei-lo aqui na barra lateral!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Filho e atleta, a influência!

O ser humano é um ser sociável, vivendo em sociedade, sendo passível de sofrer influências que vão afectá-lo de várias maneiras, a vários níveis e nas mais variadas situações.
A interacção de uma criança na sociedade sofre primeiramente influência dos pais, depois da escola, do professor e de outros grupos como por exemplo uma equipa desportiva.

Os pais têm um papel fundamental para o bem-estar dos filhos, mesmo na prática de actividade desportiva. No entanto, apenas mediante o tipo de apoio que vai receber por parte dos pais, é que a criança vai conseguir o prazer de praticar a sua modalidade desportiva preferida.

Vários estudos identificaram pais que se dedicam a apoiar com solidariedade o crescimento desportivo dos filhos, outros que nunca estão presentes e ainda outros que só perturbam com condutas totalmente desequilibradas.

Avaliar o desempenho desportivo dos filhos tendo apenas em consideração os resultados imediatos, leva à criação de climas de ansiedade manifestados por comportamentos violentos e uma carência cada vez maior de comportamentos desportivos traduzidos no fair-play.

Aqueles pais que da bancada exigem determinadas pontuações e atitudes por parte dos filhos, proporcionam que nas crianças se desenvolva um cidadão ansioso que compete não para seu próprio benefício, mas para agradar aos pais.

Os outros que dão palpites sobre problemas tácticos com que os filhos se deparem, têm como consequência a criação de indecisão na cabeça do atleta/filho, pois essas tácticas são na grande maioria das vezes muito diferentes das do treinador. Estes pais esquecem-se que em campo estão crianças em crescimento, maturando-se gradualmente, ainda sem condições e estrutura suficientes para poderem responder com precisão emocional e física.

Outros ainda, identificam-se com os filhos, perdendo as suas próprias características, valorizando-se a si próprio em função dos resultados que os filhos conseguem obter, exercendo deste modo uma enorme pressão sobre estes, prejudicando a criança, o atleta e a modalidade que este se propõe praticar.

A constante pressão e a crítica permanente, favorecem o aparecimento de personalidades inseguras com desenvolvimento emocional não preparado para fazer face às dificuldades do dia-a-dia.

A grande exigência dos pais decorre na maioria das vezes do seu mau desempenho e/ou falta de oportunidades enquanto crianças e jovens.

É necessário que as expectativas dos pais em relação ao sucesso ou insucesso dos filhos sejam adequadas às capacidades reais destes e ao trabalho pelos mesmos, realizado.

Os pais devem evitar julgamentos negativos e estimular, em si próprios, a capacidade de reconhecer os bons desempenhos dos filhos no contexto desportivo em que os mesmos estão inseridos.

A exigência que os pais exercem sobre o desempenho dos filhos e a energia dispendida nesta “batalha”, deveria ser por estes canalizada para a orgânica que as Associações Desportivas colocam às crianças e à modalidade. Um pai que paga para que o seu filho frequente determinada modalidade numa qualquer Associação Desportiva, deve “fiscalizar” a correcta aplicação do dinheiro por si dispendido para que o seu filho cresça desportivamente. Nomeadamente inteirar-se das condições de treino, existência de materiais desportivos em número suficiente e em bom estado de conservação, pessoas qualificadas…afinal, o seu dinheiro deve ser aplicado no melhoramento das condições de trabalho do escalão em que o seu filho está inserido e jamais desviado para sustentar ordenados de escalões seniores. Sempre que verifique anormalidades, deve ser exigente para com os responsáveis da Associação e denunciar as mesmas nas Assembleias-Gerais desta, para que os sócios tenham conhecimento das mesmas.

O ideal é que os pais consigam apoiar os filhos e acreditem de forma incondicional no sucesso destes, criando-lhes um ambiente tranquilo, em que se transmita afecto absoluto, independentemente dos resultados por estes alcançados.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

VELHINHO PAVILHÃO

No passado dia 02 de Outubro de 2010, desloquei-me ao velhinho pavilhão da escola EB 2,3 de Alpendorada para acompanhar as incidências do jogo referente à 4.ª jornada do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão de futsal que opunha o cinquentenário FC Alpendorada ao septuagenário AR Freixieiro, instituição que neste ano comemora bodas de platina de existência.
Como me encontrava ali em trabalho, em colaboração com o site www.futsalportugal.com, desloquei-me para a parte superior do pavilhão, onde volvidos alguns instantes compareceu uma delegação da Rádio Clube de Matosinhos a fim de fazer a cobertura em directo do aludido encontro, algo que em momento algum terá ocorrido em Marco de Canaveses nos dezassete anos de existência da secção de futsal no FC Alpendorada.
Como é da praxe e do bem receber, cumprimentamo-nos e trocamos algumas considerações relativas aos plantéis, à formação que se pratica nos mesmos e às péssimas condições existentes naquele velhinho pavilhão para que profissionais dos órgãos de comunicação social consigam dar uma resposta positiva, séria e leal perante os seus seguidores, neste caso leitores e ouvintes.
Sem qualquer espanto para mim, a aludida transmissão inicia-se com uma alusão mais que evidente das, e passo a citar “…falo-vos do velhinho pavilhão da escola EB 2,3 de Alpendorada, que não oferece quaisquer condições de trabalho…e eu que conheço tão bem as instalações do Futebol Clube de Alpendorada, o estádio e área envolvente…como se poderia fazer ali algo que dignificasse a instituição, a modalidade e os Marcoenses…”, nem mais, as condições do VELHINHO PAVILHÃO.
Este assunto foi por mim abordado na última Assembleia Municipal, onde questionei os responsáveis máximos pela pasta do desporto na Nossa Terra sobre se algum melhoramente iria ser realizado ao nível de pavilhão gimno desportivo na freguesia de Alpendorada e Matos. Nem uma palavra foi proferida sobre tal assunto na pseudo resposta de quem de direito.
Neste velhinho pavilhão participam em jogos oficiais dos Campeonatos Nacionais da 1.ª divisão de futsal e andebol feminino duas Associações Desportivas sedeadas na freguesia de Alpendorada e Matos.
As condições são precárias. Quem a este se desloca em trabalho vê-se e deseja-se para conseguir cumprir com as obrigações que lhe estão incumbidas.

Fica mal Marco de Canaveses, pois as instituições perdurarão pelo tempo.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

QUE PROJECTO DESPORTIVO?

Fruto da mudança imposta pelo eleitorado, surge em 2006, com “toda a cagança e toda a pujança” uma nova linha, um novo rumo para o desporto na Nossa Terra. UM MARCO NO DESPORTO!
Fomos brindados com o Gabinete do Desporto, o Concelho Municipal do Desporto, o Plano Desportivo Municipal, o Regulamento de Apoio ao Associativismo e a Iniciativas de Interesse Público Municipal, prometeu-se a Carta Desportiva Municipal.
Desabafamos, “finalmente regras, equidade, incentivos, transparência, rigor, isenção…PROJECTO!”
Volvidos quatro anos, temos menos Associações Desportivas com actividade, logo menos Marcoenses a praticar desporto.
Temos inúmeros melhoramentos desportivos feitos em Associações que nestes quatro anos não tiveram actividade.
Em 2006 competiam no campeonato amador do Concelho, 12 Associações Desportivas, actualmente nenhuma, pois não há o referido campeonato, faltando incentivos e PROJECTO.
Em relação a épocas passadas, vemos menos escalões de formação nas Associações Desportivas Marcoenses concorrentes ao programa de apoio ao Associativismo que competem nas provas sob a égide da Associação de Futebol do Porto.
Vemos escalões de formação a desaparecer, juniores de futsal em Alpendorada, juvenis, iniciados e escolas em Magrelos, iniciados em Vila Boa do Bispo, juniores de futebol em São Lourenço do Douro, toda a actividade desportiva em Várzea do Douro.
Perante isto e interpelado em Assembleia Municipal o responsável máximo pela pasta do desporto no Concelho, também Presidente da Câmara Municipal e do Concelho Municipal do Desporto, responde, “…soubemos pelos jornais do fecho da actividade desportiva do Várzea do Douro…”, “…decidi não renovar o Concelho Municipal do Desporto pois os clubes não se registaram…”.
Onde está o PROJECTO no qual as Associações se revejam?
Onde está o acompanhamento da actividade desportiva das Associações, para saber qual o destino dado aos subsídios atribuídos e evitar que sejam os órgãos de comunicação social a trazer a má noticia do fecho de portas?
A sabedoria popular desde longa data tem palavras sábias para tais afirmações, “Não olhes para o que faço, olha antes para o que eu digo”, “Se não podes com eles, junta-te a eles”!
Mais coragem, perspicácia e determinação se esperava!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A INTERPELAÇÃO NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL E QUE NÃO FOI SATISFEITA!

Ex.mo Sr. Presidente da mesa da Assembleia Municipal,
Ilustres Sr.ºs Secretários,
Ex.mo Sr. Presidente da Câmara Municipal de Marco de Canaveses,
Estimados Sr.s Deputados Municipais,
Digníssimos Sr.s Vereadores,
Respeitáveis órgãos de Comunicação Social,
Caríssimos Marcoenses,

Como cidadão nascido, criado, educado, residente e eleitor em Marco de Canaveses, rogo-me pelo tempo de antena que a Lei me confere para aqui, neste nobre espaço, interpelar todos vós sobre Desporto neste MARCO NO DESPORTO, de alguns.

Interpelo em particular o responsável máximo por tal matéria, o Ex.mo Sr. Dr. Manuel Moreira, Presidente do Executivo Municipal que avocou a si, de entre outras, a pasta do Desporto.
Interpelo também o presidente do Conselho Municipal do Desporto criado e empossado em Abril de 2006, na pessoa do Ex.mo Sr. Dr. Manuel Moreira.

Os Marcoenses necessitam saber de V.ªs Ex.ªs;
A politica eclética assumida e defendida por este executivo municipal é para manter no futuro, onde é possível assistir, sem beliscar o bom-nome, idoneidade e competência dos envolvidos, que no início de uma época desportiva se celebrem dois protocolos de cooperação para o desenvolvimento desportivo, (sendo um destes para um período de 12 meses), com uma Associação Desportiva Marcoense, no valor total de sensivelmente €25.000,00 (vinte e cinco mil euros) para ver essa mesma Associação Desportiva a encerrar portas no final da época desportiva, decorridos os 12 meses?
É para manter esta linha de celebração de protocolos e atribuição de subsídios sem projectos?

1 – A 08 de Abril de 2006, tomou posse o Conselho Municipal de Desporto. Órgão ao qual compete, de entre outras, colaborar com a Câmara Municipal para a definição e elaboração da Carta Desportiva Municipal.
A Nossa Terra, Os Marcoenses necessitam saber de V.ªs Ex.ªs;
Decorridos 4 anos, a Carta Desportiva Municipal vai ser uma realidade? Quando?

2 – O Marco de Canaveses dispõe de duas Associações Desportivas que se encontram a competir nos campeonatos Nacionais das 1.ªs divisões, nas modalidades de futsal e andebol.
Por coincidência, ou não, são ambas as associações, da mesma freguesia, Alpendorada e Matos.
Esta freguesia não dispõe de condições condignas necessárias às exigências dos aludidos campeonatos bem como lhes possibilitem as melhores condições de trabalho de progressão contínuo.
Os Marcoenses necessitam saber de V.ªs Ex.ªs;
Verá esta freguesia o merecido tratamento por parte deste executivo na dotação de equipamentos desportivos que dêem resposta às associações, à população e que dignifiquem o nome Marco de Canaveses diante das entidades, associações, federações e órgãos de comunicação social nacionais que a este se desloquem?

3 – Recentemente a Nossa Terra viu dois jovens elevar bem alto o nome Marco de Canaveses, ao sagrarem-se campeões nacionais de ciclismo, João Pinto em Juvenis e Pedro Pinto em iniciados. A estes, a minha palavra de admiração.
A única e merecida homenagem que este executivo pode fazer a estes jovens, ao clube onde os mesmos trabalham, aos que neles acreditam e apostam e aos amantes da modalidade, é possibilitar-lhes condições de treino e garantir que a próxima edição da Volta a Portugal em bicicleta, tenha uma etapa com início ou fim na Nossa Terra, no Marco de Canaveses.
Os Marcoenses necessitam saber de V.ªs Ex.ªs;
Está este executivo em condições de o negociar por forma à sua concretização? A bem do MARCO NO DESPORTO!

4 – Portugal sagrou-se, no início deste mês, Campeão Europeu de Pesca Desportiva.
Integrava a comitiva Portuguesa um jovem Marcoense, Ricardo Sousa, que desta feita, ajudou Portugal a conseguir alcançar o título europeu. Ao Ricardo, a minha palavra de admiração.
Sendo o Marco de Canaveses, UM CONCELHO, DOIS RIOS, UM DESTINO TURISTICO.
Os Marcoenses necessitam saber de V.ªs Ex.ªs;
Verão, da parte deste executivo, os amantes desta modalidade uma aposta na criação de condições para treinos e competições, com a construção de uma pista de pesca desportiva de competição nos rios que nos banham?

5 – Tal como no país, a segunda modalidade desportiva com maior número de praticantes na Nossa Terra – Marco de Canaveses, é o futsal. Esta modalidade é essencialmente praticada em recintos fechados, pavilhões gimnodesportivos.
Em 1998 realizou-se em Marco de Canaveses, no pavilhão Bernardino Coutinho a 1.ª edição da Supertaça Nacional de futsal, na altura ainda designado futebol de cinco.
Em 2009 o mesmo pavilhão acolheu a realização da Supertaça Feminina em Hóquei Patins, modalidade esta também praticada por Associações Desportivas Marcoenses em recintos fechados, pavilhões gimnodesportivos.
Os Marcoenses necessitam saber de V.ªs Ex.ªs;
O Concelho vai ser dotado destes espaços devidamente equipados em locais onde ainda não existem, por forma a uma distribuição equitativa dos mesmos pelas populações que não os têm, que sirvam duas a três freguesias em simultâneo?

6 – Os Marcoenses necessitam saber de V.ªs Ex.ªs;
Vai este executivo apostar na formação desportiva em futebol e futsal, as duas modalidades mais praticadas no Concelho, celebrando com a Associação de Futebol do Porto protocolos de cooperação para a realização de cursos para árbitros, treinadores, massagistas e demais agentes desportivos no Marco de Canaveses, à semelhança do que acontece em Concelhos vizinhos?

7 – Aos Ex.mos Sr.s presidentes de Junta de Freguesia,
Procurem as Associações Desportivas sedeadas nas freguesias por V.ªs Ex.ªs dirigidas.
Estejam mais atentos e em sintonia com os seus órgãos sociais na elaboração de projectos desportivos vocacionados para os eleitores residentes e em especial para os jovens.
Se necessário, obriguem-nas apostar no desporto para os jovens, pois só assim conseguirão evitar a desertificação e deste modo o consequente fecho de escolas, demonstrando aos demais da necessidade de remodelação e electrificação da linha-férrea do Douro no troço entre Caíde e Marco de Canaveses.
Sejam exigentes para com os responsáveis pela pasta do Desporto.

8 – Para acalmar algumas almas e responder a uma pergunta já feita por V.ª Ex.ª, não procuro protagonismo, muito menos ser “boy for a job”!
Procuro e procurarei sim, que de uma vez por todas se assuma com frontalidade que o desporto em Marco de Canaveses está sem rumo, nem projecto concertado, faltando a ambição e a coragem do DESPORTO PARA TODOS NUM VERDADEIRO MARCO NO DESPORTO!

Que tenhamos um Bom Dia! Um Dia Positivo para o Desporto!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

REALIDADE NUA E CRUA!

O que é feito do Conselho Municipal do Desporto?


Sempre que encontro alguém com conhecimento da vivência desportiva no Concelho de Marco de Canaveses, a pergunta surge e a conversa flúi com naturalidade, infelizmente pelas piores razões.

Veja-se,
São Associações Desportivas a fechar portas e desistir das competições;

São Associações Desportivas a extinguir escalões de formação;

É o nome de Marco de Canaveses a ser falado negativamente a nível nacional, pelas precárias condições de trabalho existentes nas equipas que disputam campeonatos nacionais e humildemente recebem quinzenalmente na Nossa Terra Portugueses habituados a outras formas de trabalhar e organizar o desporto;

Lamentavelmente assistimos a jovens Marcoenses serem publicamente humilhados em campo, prejudicando seriamente o seu processo de aprendizagem e crescimento desportivo e social, quando são estes jovens os que menos contribuíram para o insucesso dos pseudo projectos de alguns pseudo competentes;

Temos as escolas municipais de desporto que entretêm alguns jovens uma vez por semana, pena que quando esses mesmos jovens chegam às associações desportivas já não lhes seja dada a mesma atenção pelos que criaram, fomentam e sustentam as aludidas escolas;

É ver os jovens às 6.ªs e sábados à noite de mini numa das mãos e cigarro na outra a deambular de bar em bar para entre um gole de mini e uma passa de cigarro “abafarem” uns quantos “shot’s” e acabarem numa qualquer esquina a cumprir as ordens naturais do organismo que rejeita o que está em excesso;

Perante tudo isto, subsistem uma quantas perguntas e desde logo;

Que é feito do Concelho Municipal do Desporto do Marco de Canaveses criado e empossado em 2006?

Que projectos municipais existem para estes jovens?

O que se pretende para Marco de Canaveses, desportivamente?

Quando vão alguns tirar a cabeça da areia e olhar de frente para os problemas desportivos graves que se vivem em Marco de Canaveses, ou serão utopias???

Utópico é olhar e não ver!

Ouvir e não escutar!

Respirar e não suspirar!

Sorrir e não rir!

Caminhar e não andar!

Saudar e não cumprimentar!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

AFINAL, QUAL A DENOMINAÇÃO????

UM MARCO DE DELIBERAÇÕES, OU???????”

A 10 de Dezembro de 2009, em reunião do executivo municipal, no ponto n.º 3 da acta lavrada pode ler-se “ALTERAÇÃO DA DENOMINAÇÃO DO ESTÁDIO AVELINO FERREIRA TORRES” que depois de votado pelos presentes foi “DELIBERADO POR UNANIMIDADE APROVAR A PROPOSTA DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE ALTERAR A DENOMINAÇÃO DO ESTÁDIO AVELINO FERREIRA TORRES, PARA ESTÁDIO MUNICIPAL DO MARCO DE CANAVESES”.
Acredito que tal alteração não tenha sido comunicada atempadamente a todos os órgãos de comunicação social bem como às federações e associações desportivas que daquele complexo desportivo usufruem, (apesar de já terem decorridos 9 meses). Senão vejamos;
A 05 de Setembro de 2010 iniciou-se o campeonato distrital da 1.ª divisão da Associação de Futebol do Porto. Campeonato este dividido em duas séries. A Associação Desportiva Marcoense que utiliza aquele complexo desportivo de forma regular é a ADMarco09. Esta associação disputa o campeonato referido, série 2, sendo desta a obrigação de comunicar à AFP qual o complexo que utilizará para disputa dos seus jogos como visitado.
Qual o meu espanto quando hoje, 06 de Setembro de 2010, a folhear jornais diários, vejo que o encontro referente à 1.ª jornada do aludido campeonato e que opôs as equipas ADMarco 09 e CD Sobrado se disputou no Estádio Avelino Ferreira Torres em Marco de Canaveses.
Pensei, é um erro de impressão ou interpretação destes profissionais da informação.
Contudo, não satisfeito com tal entendimento e para não cair em erro de julgamento, acedi ao site da AFP e visualizei o comunicado das nomeações dos árbitros para a 1.ª jornada do referido campeonato.
Ora, aqui sim o “erro” já tem de ser atribuído e assumido a e por alguém!
Neste comunicado da responsabilidade da entidade organizadora do mencionado campeonato e à qual as Associações Desportivas têm de comunicar os complexos desportivos onde realização os seus jogos enquanto visitados, pode ler-se que o estádio onde se disputaria o jogo ADMarco 09 e o CD Sobrado referente à 1.ª Jornada do Campeonato Distrital da 1.ª Divisão série 2, seria o ESTÁDIO AVELINO FERREIRA TORRES…
http://www.afporto.com/afporto/pdfs/arbitragem/outros/nomeacoes/nomeacoes_arbitragem_3_setembro_futebol.pdf
Será que a alteração terá ocorrido apenas para os residentes e eleitores em Marco de Canaveses?

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

NO DESPORTO, CULTIVAR OU CONSTRUIR

Decorria Agosto de 2006, quando a nossa terra, Marco de Canaveses, foi presenteada com a publicação e distribuição do exemplar n.º 1 de “Marco de Canaveses – Revista Municipal”. Naquela, páginas coloridas decoravam momentos de celebração e pavoneio.


Na página n.º 10, podemos ler que havia tomado posse o Conselho Municipal do Desporto em 08 de Abril de 2006, o qual de entre outras apresentava como competência a “definição e elaboração da Carta Desportiva Municipal”, assim como “incentivar a prática desportiva sobretudo entre as camadas jovens”.

Decorridos quatro anos, não dias, semanas ou meses, mas sim quatro anos, temos???

Temos construções sem portas de esperança nem janelas de oportunidade, para os jovens naturais e residentes em Marco de Canaveses.

O construtor empenha-se no projecto e edificação de grandes obras. Orgulha-se com o seu crescimento e celebra a sua conclusão, cruzando os braços admirar o que acaba de conseguir. Seguidamente vira costas e parte para nova construção ainda mais vistosa, deixando a que acabara a degradar-se com o tempo.

O lavrador conhece a terra, os melhores momentos para a sementeira e todo o processo para a ver frutificar. Empenha-se na escolha da melhor semente, no seu lançamento à terra, cuida e prepara cada instante do seu crescimento, não permite que algo lhe falte enquanto cresce. Celebra cada passo até à frutificação. Em momento algum cruza os braços. Em momento algum vira as costas e parte para nova sementeira. Antes pelo contrário, colhe o fruto do seu empenho e prepara nova sementeira, escolhendo novamente as melhores sementes.

As Associações Desportivas sedeadas em Marco de Canaveses necessitam de lavradores e não de construtores, pois estes já tiveram a sua oportunidade e deixaram ruir grandiosas obras que haviam construído.

Na época desportiva 2009/2010, finda a 30 de Junho, queimaram-se sensivelmente 168.000,00 (cento e sessenta e oito mil euros) em oito Associações Desportivas para jogar futebol federado. Frutos de tal queimada?

Enterram-se sensivelmente 45.000,00 (quarenta e cinco mil euros) em cinco Associações Desportivas para jogar futsal federado. Colheita de tal enterro?

Onde estão os escalões de formação nas cerca de quinze Associações Desportivas financeiramente subsidiadas pelo Município em sensivelmente 260.000,00 (duzentos e sessenta mil euros) anuais? Qual a discriminação positiva para com as que os têm? Onde encaixam as Associações Desportivas que não podendo jogar federadas, também lutam pela sobrevivência no Concelho?

Onde está o projecto? Onde está a sementeira? O entendimento entre Associações Desportivas Marcoenses? A conjugação de esforços para a valorização das Associações Desportivas Marcoenses e por consequência do desporto concelhio?

Não temos colheitas, pois nada foi semeado! Em Marco de Canaveses apenas se constrói, pouco e mal, no que diz respeito a desporto.

MAS HÁ ALGO!

Temos “Marco de Canaveses – Revista Municipal” #3 – Abril de 2009, páginas 5, “…É isto que queremos para o Marco de Canaveses, reafirmando assim a aposta da actual Câmara Municipal no desporto para todos, com principal incidência na formação desportiva das camadas jovens, para uma cultura desportiva na nossa terra…” (citando o discurso do Ex.mo Sr. Presidente da Câmara aquando da visita de sua Excelência, o Ex.mo Sr. Presidente da República a Marco de Canaveses).

Temos “Marco de Canaveses – Revista Municipal” #4 – Setembro de 2009, página 27, “Desporto para todos no Marco de Canaveses”, fotografias de acontecimentos desportivos pontuais. Trabalho pontual para colheitas imediatas pois a imagem venderá!

Temos um regulamento de apoio ao associativismo aprovado em assembleia municipal e publicado em Diário da República, desajustado da realidade actual pois no seu artigo 12.º, n.º 1, alínea b) estabelece que as candidaturas aos demais programas naquele estabelecidos devem ser entregues até 30 de Junho para as associações que se rejam por temporadas, obrigando algumas associações a formalizar candidaturas para uma nova temporada com a actual ainda em curso, como se isto fosse possível.

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (www.ine.pt), Marco de Canaveses no ano de 2009, apresenta 10.013 jovens com idades até aos 14 anos, 7.640 jovens com idades entre os 15 e os 24 anos. Onde estão? O que fazem? Quais os projectos Associativos Desportivos onde se inserem?

Continuo a perguntar, onde está o projecto que justifique o investimento do dinheiro de todos nós em prol de alguns? Onde está a badalada Carta Desportiva Municipal enunciada em Abril de 2006 que dê respostas a TODAS as Associações Desportivas Marcoenses?

Não esqueçamos que o passado é um dia de desempenho no futuro!

Deixem-se de construções e passemos ao cultivo!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

No Desporto, Construir ou Cultivar

Próxima edição do Jornal A Verdade – sexta-feira 20 de Agosto de 2010 – artigo de opinião sob o título "NO DESPORTO, CONSTRUIR OU CULTIVAR?"

Até lá, estamos em pleno mês de Agosto, mês de festas e romarias, com inúmeras procissões, algumas bem bonitas. Pena que campo desportivo as procissões se estejam a fazer sem andores, palio e porta estandartes, mas alguém sabe de certeza o porquê.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Frutos Desportivos

Ex.mos Sr.s, vejamos os frutos da política desportiva desenvolvida no Concelho de Marco de Canaveses;


Foram efectuados investimentos no Grupo Desportivo da Feira Nova – Ariz, para remodelação das instalações desportivas. Qual a prática desportiva desenvolvida por aquela associação? Não joga federada, não joga nos campeonatos amadores. Apenas abre as portas duas vezes por semana para aulas de ginástica.

Foram efectuados investimentos no Núcleo Desportivo e Recreativo Vilaboense – Vila Boa do Bispo, para remodelação das instalações desportivas. Qual a prática desportiva desenvolvida naquela associação? Não joga federada, não joga nos campeonatos amadores. Não tem actividade!

Esta época – 2009/2010, foram efectuados melhoramentos nas instalações desportivas da Associação Desportiva, Recreativa e Cultural de Sande – Quinta dos Agros. Esta Associação encontra-se inscrita nos campeonatos distritais de futsal feminino, qual o uso do campo de futebol onde os melhoramentos foram efectuados, visto que este ano não haverá campeonato da LIMFA (futebol amador no concelho)?

Acta da Reunião Ordinária da Câmara Municipal de 03/09/2009
Página 4, alínea d) “Atribuição de um subsídio de 5000 euros à Associação Desportiva e Cultural de Várzea do Douro para a remodelação das suas instalações desportivas.”.
Página 18, ponto 51, “deliberado por unanimidade atribuir o subsídio proposto pelo Sr. Presidente.”
Acta da Reunião Ordinária da Câmara Municipal de 24/09/2009
Página 8, alínea o) “Atribuição de um subsídio mensal de 1600 euros à Associação Desportiva e Cultural de Várzea do Douro, com efeitos retroactivos a 1 de Julho de 2009 e até 30 de Junho de 2010.”.
Página 17, ponto 44, “deliberado por unanimidade atribuir o subsídio proposto pelo Sr. Presidente.”

Recentemente esta associação fechou portas alegando falta de apoios financeiros, não se tendo inscrito nos campeonatos distritais da Associação de Futebol do Porto.
Outros casos há;
Associação Cultural Recreativa Desportiva de Paredes de Viadores;
Associação Desportiva, Recreativa e Cultural de Sobretâmega;
Associação Desportiva, Recreativa e Cultural de Tabuado;
Grupo Desportivo de Tabuado

São já imensas as Associações Desportivas sem actividade neste concelho fruto dos gastos efectuados com as participações nos campeonatos distritais cujos custos são elevados e comparticipados em grande parte pela autarquia, deixando outras sem qualquer apoio, quer logístico quer financeiro.

Falta trabalhar na Carta Desportiva Municipal enunciada em Abril de 2006 , criando as condições condignas para a realização de campeonatos de futebol/futsal amadores, impondo regras para a participação concelhia nos mesmos, tendo como exemplos gratificantes os concelhos de Penafiel e Póvoa de Varzim, verdadeiros defensores e dinamizadores do desporto concelhio.

O poder está nas vossas mãos.
 
Endoçado ao executivo municipal da Câmara Municipal do Marco de Canaveses.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

ARTIGOS DE OPINIÃO

batemos no fundo do poço…
A actualidade económica vivida na União Europeia, agravou ainda mais a situação sentida em Marco de Canaveses, que recentemente viveu mais um episódio negro com a penhora de um milhão de euros, vindo dificultar ainda mais a viabilidade financeira do Município e por consequência o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Associativo. Os optimistas dirão o contrário, falarão de um pseudo problema, de uma obrigação a ter de ser mantida por parte da autarquia. Os realistas, sabem que estamos a viver um dos piores, senão o pior momento financeiro na localidade.
Aceder ao sítio da Internet da Câmara Municipal, www.cm-marco-canaveses.pt/, pesquisar no separador Município/Desporto/Plano Desportivo Municipal, “Dinamizar o desporto Marcoense…para garantir um futuro saudável”. E? Como?
Fala-se à boca cheia de projectos federativos, não se sabe se com ingenuidade ou com ridícula convicção. Contam-se pelos dedos de uma mão os reais projectos desportivos deste Concelho, (para não falar dos “inexistentes” equipamentos desportivos municipais). Aqueles que compreendem a formação de atletas desportivamente aptos, socialmente disponíveis e academicamente responsáveis. Aqueles que não são meras tentativas de dirigentes cheios de vontade de gerar a ira rival num mano-a-mano a ver quem consegue ter mais escalões, sinal de maior apoio financeiro Municipal. Pouco importa se treinam uma vez por semana, se jogam em terra batida, num ringue de cimento, à chuva, se os treinadores foram pescados no ranking-dos-adeptos-ou-familiares-que-vêem-mais-jogos. Perfil táctico-técnico e humano adaptado à cultura do clube e aos seus objectivos a médio/longo prazo? Modelo de jogo? Para quê? O que importa é ter mais e mais e mais! “Como” é uma palavra que neste caso não passa disso mesmo, duma palavra – e por sinal bem desinteressante!
Clubes que deixam “morrer” modalidades, quando são estas que lhes elevam o nome bem alto a nível nacional, as mesmas que lhes trazem a tão desejada televisão à terra.
Qual é o espanto perante este estado das coisas quando o “exemplo” vem de cima? Quando, em plena crise económica se continua a subsidiar tudo e todos, sem preocupação de formação, como se dali “frutificasse” o atleta, o homem, o cidadão verdadeiramente e eficientemente formado.
A ilusão está a acabar ou mesmo acabada. O vício federativo requer inúmeras condições sócio-económicas e desportivas insuportáveis pela maioria das Associações Desportivas deste Concelho.
Admitir, meramente por hipótese, reformular o Associativismo Desportivo em Marco de Canaveses, com uma esquematização de prioridades, a verdadeira pirâmide, colocando no topo aquela Associação Desportiva na qual todos se revejam, a que levará mais alto e mais longe o nome de Marco de Canaveses, estando todos os outros na retaguarda, a formar de forma conciliada atletas e demais agentes desportivos. Utópico? Talvez, se tivermos em consideração que há, acima de tudo, demasiada gente mal-formada e incompetente em cargos que lhes deveriam estar vedados. Um reflexo, talvez, de um problema geral da sociedade portuguesa, mas que mesmo assim não deixa de ser preocupante e não nos pode deixar optimistas para o que aí vem. O Associativismo Desportivo Marcoense precisa de líderes, de reunir o melhor que há no Concelho (e são inúmeros). De reunir competência. Táctica, técnica, psicológica. Científica, filosófica e metodológica.
O sucesso desportivo de um Concelho depende da sua capacidade para reunir, nas suas elites, figuras inspiradoras, capazes de traçar e executar planos estratégicos que influenciem positivamente o povo. Quando se vê uma tamanha falta de qualificação – científica e humana – dos quadros dirigentes e técnicos, não é de estranhar que continuemos a ter, nos próximos anos, inúmeros atletas que podiam ter sido jogadores. Na verdadeira acepção da palavra.
Não tenhamos medo de o admitir: batemos no fundo do poço. E ao que parece, vamos continuar a descer.
Emanuel Moreira

sexta-feira, 11 de junho de 2010

ARTIGOS DE OPINIÃO

Marco de Canaveses e o futuro desportivo das colectividades desportivas locais.
Actualmente o desporto assume uma enorme importância na vida das sociedades, importância essa que está em conformidade com a forma como as sociedades encaram outros valores essenciais da vida do cidadão, como a educação, a liberdade, o emprego, a igualdade, a saúde, a qualidade de vida.
Os factores actuais, de ordem endógena e exógena às politicas desportivas apontam, cada vez mais, no sentido de o Desporto se assumir na plenitude do seu valor cultural e formativo, e constituir-se como meio essencial ao desenvolvimento e aperfeiçoamento de todas as componentes da personalidade humana.
Terá sido no decurso do ano de 1966, no “Conselho da Europa” que se formulou o conceito de «Desporto para Todos». Foi criado com o objectivo de uma educação incessante e para o desenvolvimento cultural, proporcionando a um maior número de pessoas a oportunidade de colher benefícios da participação no desporto, ou seja, o «Desporto para Todos» visa democratizar a prática desportiva, resulta da sua segmentação, surgindo relacionado com formas individuais da actividade desportiva. O modelo do “Desporto para Todos” não se afirma contra o Desporto Federado, nem rejeita a competição. No entanto, assume um outro significado, pois o que interessa salvaguardar é o indivíduo em si e não o resultado.
Em relação aos apoios não se pretende que estes sejam retirados ao Desporto Federado para serem atribuídos ao Desporto para Todos, mas sim que o Desporto Federado não seja a única estrutura a ser apoiada.
A Constituição da República Portuguesa, na Lei Constitucional refere “Todos têm direito à cultura física e ao desporto”…“Incumbe ao Estado, em colaboração com as escolas e as associações e colectividades desportivas, promover, estimular, orientar e apoiar a prática e a difusão da cultura física e do desporto, bem como prevenir a violência no desporto”. Desta forma, estes dois pontos deveram ser encarados como as linhas mais gerais que devem ser seguidas pelas autarquias, entidade mais local, no âmbito de um correcto desenvolvimento desportivo.
Ainda na Constituição encontramos o título VII que diz “Compete à assembleia da autarquia local o exercício dos poderes atribuídos pela lei, incluindo aprovar as opções do plano e o orçamento” demonstrando aqui a importância da autonomia das autarquias no desenvolvimento adequado de plano de desenvolvimento.
No que diz respeito ao Sistema Desportivo o principal instrumento legislativo é a Lei de Bases do Sistema Desportivo. Nesta pode ler-se “A presente lei estabelece o quadro geral do sistema desportivo e tem por objectivo promover e orientar a generalização da actividade desportiva, como factor cultural indispensável na formação plena da pessoa humana e no desenvolvimento da sociedade.”…“O sistema desportivo, no quadro dos princípios constitucionais, fomenta a prática desportiva para todos, quer na vertente de recreação, quer na de rendimento, em colaboração prioritária com as escolas, atendendo ao seu elevado conteúdo formativo, e ainda em conjugação com as associações, as colectividades desportivas e autarquias locais”.
Dado o exposto e consultando os editais das Assembleias Municipais deste Concelho, verifica-se a ausência de referências ao Associativismo Desportivo e quando estas aparecem são simplesmente para fazer referência aos subsídios atribuídos.
Analisando o orçamento para o ano financeiro de 2009, lê-se no título “Desporto e Lazer”, incluída uma verba de sensivelmente €689.000,00 (seiscentos e oitenta e nove mil euros). Findas que estão a quase totalidade das épocas desportivas 2009/2010, é tempo de se fazer o balanço dos investimentos realizados. Espante verificar que quatro colectividades desportivas com vertente futebol e sem qualquer escalam de formação, auferiram em subsídios municipais sensivelmente €34.000,00 (trinta e quatro mil euros) para manter em competição federada um total de aproximadamente 100 (cem) atletas, muito pouco se tivermos em consideração que representam quatro freguesias com populações acima dos 2000 (dois mil) habitantes.
Persistem os municípios a ter critérios pouco claros para a cedência de apoios ao associativismo, esquecendo-se que o dinheiro que possuem deverá ser destinado a todos os munícipes e não apenas a alguns, contribuindo assim, para que o associativismo desportivo seja um factor decisivo para a democratização da prática desportiva.
Urge dizer basta, vamos procurar soluções conjuntas para delinear as linhas orientadoras e elaboração da CARTA DO ASSOCIATIVISMO DESPORTIVO DO MARCO DE CANAVESES.
Financeiramente é insustentável a falta de modelo Associativo Desportivo em Marco de Canaveses.
Também é notório que a mentalidade dominante no Concelho é a da subsidio dependência, fruto da inércia e inoperância dos agentes desportivos cujo principal objectivo é o da competição, esquecendo o todo, o bem geral da comunidade.