É envolto em emoção e alegria que o recebo neste, também seu, espaço de opinião.
Aqui não se faz política. Não se põe em causa o bom-nome de personalidades e ou instituições.
Este espaço reveste-se apenas da importância para a publicação de opiniões construtivas acerca do desenvolvimento desportivo na região, com incidência em Marco de Canaveses.
Disponha!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

VELHINHO PAVILHÃO

No passado dia 02 de Outubro de 2010, desloquei-me ao velhinho pavilhão da escola EB 2,3 de Alpendorada para acompanhar as incidências do jogo referente à 4.ª jornada do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão de futsal que opunha o cinquentenário FC Alpendorada ao septuagenário AR Freixieiro, instituição que neste ano comemora bodas de platina de existência.
Como me encontrava ali em trabalho, em colaboração com o site www.futsalportugal.com, desloquei-me para a parte superior do pavilhão, onde volvidos alguns instantes compareceu uma delegação da Rádio Clube de Matosinhos a fim de fazer a cobertura em directo do aludido encontro, algo que em momento algum terá ocorrido em Marco de Canaveses nos dezassete anos de existência da secção de futsal no FC Alpendorada.
Como é da praxe e do bem receber, cumprimentamo-nos e trocamos algumas considerações relativas aos plantéis, à formação que se pratica nos mesmos e às péssimas condições existentes naquele velhinho pavilhão para que profissionais dos órgãos de comunicação social consigam dar uma resposta positiva, séria e leal perante os seus seguidores, neste caso leitores e ouvintes.
Sem qualquer espanto para mim, a aludida transmissão inicia-se com uma alusão mais que evidente das, e passo a citar “…falo-vos do velhinho pavilhão da escola EB 2,3 de Alpendorada, que não oferece quaisquer condições de trabalho…e eu que conheço tão bem as instalações do Futebol Clube de Alpendorada, o estádio e área envolvente…como se poderia fazer ali algo que dignificasse a instituição, a modalidade e os Marcoenses…”, nem mais, as condições do VELHINHO PAVILHÃO.
Este assunto foi por mim abordado na última Assembleia Municipal, onde questionei os responsáveis máximos pela pasta do desporto na Nossa Terra sobre se algum melhoramente iria ser realizado ao nível de pavilhão gimno desportivo na freguesia de Alpendorada e Matos. Nem uma palavra foi proferida sobre tal assunto na pseudo resposta de quem de direito.
Neste velhinho pavilhão participam em jogos oficiais dos Campeonatos Nacionais da 1.ª divisão de futsal e andebol feminino duas Associações Desportivas sedeadas na freguesia de Alpendorada e Matos.
As condições são precárias. Quem a este se desloca em trabalho vê-se e deseja-se para conseguir cumprir com as obrigações que lhe estão incumbidas.

Fica mal Marco de Canaveses, pois as instituições perdurarão pelo tempo.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

QUE PROJECTO DESPORTIVO?

Fruto da mudança imposta pelo eleitorado, surge em 2006, com “toda a cagança e toda a pujança” uma nova linha, um novo rumo para o desporto na Nossa Terra. UM MARCO NO DESPORTO!
Fomos brindados com o Gabinete do Desporto, o Concelho Municipal do Desporto, o Plano Desportivo Municipal, o Regulamento de Apoio ao Associativismo e a Iniciativas de Interesse Público Municipal, prometeu-se a Carta Desportiva Municipal.
Desabafamos, “finalmente regras, equidade, incentivos, transparência, rigor, isenção…PROJECTO!”
Volvidos quatro anos, temos menos Associações Desportivas com actividade, logo menos Marcoenses a praticar desporto.
Temos inúmeros melhoramentos desportivos feitos em Associações que nestes quatro anos não tiveram actividade.
Em 2006 competiam no campeonato amador do Concelho, 12 Associações Desportivas, actualmente nenhuma, pois não há o referido campeonato, faltando incentivos e PROJECTO.
Em relação a épocas passadas, vemos menos escalões de formação nas Associações Desportivas Marcoenses concorrentes ao programa de apoio ao Associativismo que competem nas provas sob a égide da Associação de Futebol do Porto.
Vemos escalões de formação a desaparecer, juniores de futsal em Alpendorada, juvenis, iniciados e escolas em Magrelos, iniciados em Vila Boa do Bispo, juniores de futebol em São Lourenço do Douro, toda a actividade desportiva em Várzea do Douro.
Perante isto e interpelado em Assembleia Municipal o responsável máximo pela pasta do desporto no Concelho, também Presidente da Câmara Municipal e do Concelho Municipal do Desporto, responde, “…soubemos pelos jornais do fecho da actividade desportiva do Várzea do Douro…”, “…decidi não renovar o Concelho Municipal do Desporto pois os clubes não se registaram…”.
Onde está o PROJECTO no qual as Associações se revejam?
Onde está o acompanhamento da actividade desportiva das Associações, para saber qual o destino dado aos subsídios atribuídos e evitar que sejam os órgãos de comunicação social a trazer a má noticia do fecho de portas?
A sabedoria popular desde longa data tem palavras sábias para tais afirmações, “Não olhes para o que faço, olha antes para o que eu digo”, “Se não podes com eles, junta-te a eles”!
Mais coragem, perspicácia e determinação se esperava!